Devido
à forte chuva que caiu na cidade de Ourinhos na última sexta-feira, dia 22, e
visando o bem estar das crianças e funcionários que estudam e trabalham ali,
respectivamente, a creche Assoprami precisou ser interditada. O teto não
resistiu e começou a escorrer água pelas salas e escadarias da parte superior
do prédio. As crianças e funcionários foram encaminhadas para um local seguro
até o horário de saída.
Com
a interdição da creche, as crianças serão remanejadas para outras creches, para
aquelas com até três anos, e EMEIs (Escolas Municipais de Ensino Infantil), as
de quatro e cinco anos, de outros bairros da cidade. Elas ficaram estudando
nestes locais pelos próximos 20 dias do ano letivo, quando se encerra.
Na
verdade, tal encaminhamento foi apenas antecipado, já que no próximo ano as crianças
seriam remanejadas para outras creches e escolas. Tal medida estava prevista,
pois o prédio seria entregue para leilão no final deste ano.
A
Assoprami atendia cerca de 60 crianças.na creche e outras 80 no ensino
infantil. 1 e 2.
Histórico
Em
2009 a Assoprami, que na época era uma creche que se sustentava com verbas da
Assistência Social, foi repassada para a Secretária Municipal de Educação,
devido ao montante de dividas. Sem ter um prédio para abrir uma nova creche, o
local continuou sendo usado pelas crianças de forma provisória.
Naquela
época já havia previsão para descolamento, já que o atual prédio não tinha
condições adequadas, mesmo tendo passado por várias reformas paliativas. “Em
2009 a Assoprami já funcionaria provisoriamente até que se resolvesse essa
questão (descolamento para um novo prédio), porém foi passando o tempo e havia
muita resistência dos pais, porque a Assoprami era uma creche diferenciada, que
atendia em período integral até o cinco anos de idade. As nossas outras creches
são do zero aos três anos. Então todos queriam ir para a Assoprami. Durante
esse tempo todo nós ficamos impedidos de fazer grandes reformas, porque o
prédio não era nosso, era uma situação provisória, então era sempre feitas
reformas paliativas.”, explica Maria Tereza Paschoal de Moraes, secretária
Municipal de Educação.
Neste
ano a secretária de Educação foi procurada pelo advogado da Assoprami que
informou que haverá um leilão do prédio. A Santa Casa de Ourinhos é um dos
possíveis compradores para o local, já que tem projetos para o prédio.
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