Ousadia no mercado de placas: iniciativas de
empresas privadas e construtoras buscam mudar o quadro de um dos setores que
mais produz resíduos sólidos no País. A natureza e a sociedade agradecem.
A construção civil é um dos setores que também produz resíduos sólidos
no Brasil exercendo grande impacto sobre o meio ambiente, consumindo de 40 a
75% dos recursos naturais extraídos da natureza. E, hoje, quanto aos desperdícios
da construção civil o índice aponta números em torno de 20%.
Esse desperdício é causado por vários fatores e, um deles, por exemplo,
é a ausência de qualidade dos materiais de componentes de produção ofertados ao
mercado.
Além do desperdício, os resíduos plásticos também geram sérios impactos
ambientais, tanto pela poluição que os materiais trazem ao meio ambiente,
quanto pela extração na natureza da fonte do material, como de árvores, por
exemplo. Assim é que a cada m³ de chapa fabricada deixam de ser cortadas cinco
árvores de pinus com 25 a 30 anos de idade. Vale lembrar que para dimensionar o
tamanho da importância desta atitude ecológica que oferece um produto com alto
potencial de reciclagem, basta imaginar que na reciclagem do papel no Brasil e
no mundo são gerados de 10% a 15% de resíduos plásticos que seriam enviados aos
aterros sanitários. O processo de transformação pela qual os resíduos plásticos
passam reduz drasticamente o envio destes
rejeitos aos aterros.
Diante desse quadro, o investimento na coleta e reciclagem
desses resíduos, ou seja, das montanhas desordenadas de “lixo”, são materiais
que vão se transformar em chapas de compensado plástico, e que também servem
tanto para obras prediais como para obras públicas.
Fabricação Ecológica: No Brasil, perto de dez anos, a
Resiways, situada em Mogi Mirim lança para o mercado da construção civil a
Plasterit, chapa de compensado plástico cuja fabricação é totalmente ecológica. Ou seja, reaproveita-se o “lixo”
que é coletado, para, em seguida, transformá-lo em lixo estritamente plástico.
É o material não utilizado na reciclagem do papel, isto é, os resíduos
resultantes da reciclagem do papel que passam, então, pela transformação. No processo técnico de
fabricação das chapas, seus acabamentos podem ser de plástico ou de papel não
interferindo na sua qualidade final.
Portanto, basta saber como selecionar materiais para aumentar a
durabilidade e proteger o ecossistema e que também atendam a todas necessidades da construção civil. Pelo fato destas chapas serem mais resistentes
e impermeáveis servem para formas de
concreto tapumes de fechamentos , bandejas de proteção e alojamentos nos canteiros das
obras.
Dois modelos que são fabricados: Plasterit
PA e Plasterit PL. A opção pela fabricação de dois modelos distintos foi para facilitar o destino de
suas utilizações. No caso da PA (acabamento papel) aceita pintura, argamassa ,
textura e pode ser usada em formas de concreto, tapumes e alojamentos no
canteiro de obras e a PL (acabamento poliéster) aceita pintura acrílica,
argamassa , textura e também podem ser
usada em formas de concreto, tapumes e alojamentos no canteiro de obras.
Segundo o engenheiro Michel Chedid Jr, Diretor da Teto Construtora S/A
(São Paulo – SP), “para colaborar com a natureza , nossa Empresa resolveu
experimentar a Plasterit e não deixamos mais
de usá-la, já que este material traz um ganho significativo devido a quantidade
de reaproveitamento de quase 20 vezes. O
lucro é expressivo e a Teto Construtora, também preocupada com o meio ambiente ,
comprovou que, além do custo menor, sua resistência é maior. Com certeza, além
de ser mais resistente e impermeável atende à tapumes de fechamento e bandejas
de proteção.” E continua... “o custo é praticamente o mesmo da chapa resinada, mas
com vantagens: não absorve umidade e evita a absorção da água utilizada na
mistura do concreto, não alterando assim, sua resistência. A
maior reutilização do produto e uma longa vida útil aumenta, portanto, a
rentabilidade das obras em que são empregadas. ” conclui
Chedid.
Não deixe de curtir nossa página no Facebook e também no Instagram para mais notícias do Tribuna Ourinhense.