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Após denúncia do pai, polícia apreende celular e tablet de estudante de medicina que morreu em Marília

Inquérito foi instaurado no dia 26 de maio para apurar os crimes de aborto provocado, supostamente realizado em 2024, e possível induzimento ao suicídio, que teriam sido cometidos pelo ex-namorado da jovem.

Polícia Civil de Marília vai investigar morte da estudante de medicina Carolina Andrade Zar — Foto: Arquivo pessoal


A Polícia Civil apreendeu o celular e o tablet da estudante de medicina Carolina Andrade Zar, que morreu após ser encontrada desacordada por um amigo, em Marília (SP). A jovem foi socorrida e levada à Santa Casa da cidade, mas não resistiu. O caso foi inicialmente registrado como suicídio, mas o pai da estudante alega que o então namorado de Carolina teve influência direta na morte da filha.

Um inquérito foi instaurado no dia 26 de maio para apurar os crimes de aborto provocado, supostamente realizado em 2024, e possível indução ao suicídio, que teriam sido cometidos pelo ex-namorado da jovem.

A apreensão dos dispositivos foi confirmada ao g1 pelo pai da estudante, o advogado Fauez Zar Junior.

Segundo ele, os aparelhos continham arquivos, capturas de tela de conversas em aplicativos de mensagem e outros materiais que apresentariam a versão de Carolina sobre os fatos que antecederam sua morte.

“Ela fez um dossiê com, acho que umas 65 páginas, tudo com mensagens e explicações. Ela pegava uma mensagem, puxava um balãozinho... Deixou gravado um áudio de 17 minutos, como se fosse o depoimento dela”, contou o advogado.
De acordo com Zar, no material, Carolina relata que teria sofrido o aborto induzido e provocado pelo então namorado.

"Ele fez o aborto com as próprias mãos... Ele deu pra ela [o remédio] e depois, ficou forçando a barriga dentro de um hotel", afirmou o pai ao g1.

Ainda segundo ele, o quadro depressivo que Carolina enfrentava também teria sido agravado pelo comportamento do ex-companheiro.

“Ele falou pra ela: ‘Vamos tirar [o feto], a gente termina os estudos, depois casa e tem um filho’. E aí, depois que o aborto aconteceu, ele começou a dar as costas para ela. Foi aí que ela entrou em depressão”, relatou.

O g1 não teve acesso ao material supostamente deixado por Carolina, já que o processo corre sob segredo de Justiça.

Polícia Civil Marília (SP) Plantão Policial Delegacia — Foto: Maycon Oliveira/TV TEM


A morte de Carolina
Carolina foi encontrada desacordada no dia 15 de maio por um amigo, que prestou os primeiros socorros e a levou à Santa Casa de Marília.

A estudante foi internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com um quadro clínico compatível com intoxicação aguda, apresentando vômitos, diarreia, taquicardia e sinais de desidratação.

De acordo com o boletim de ocorrência, a equipe médica não conseguiu determinar a causa exata do quadro clínico, mas levantou a hipótese de intoxicação alimentar ou exposição a substâncias tóxicas. Carolina morreu no mesmo dia.

Um exame toxicológico foi solicitado para apontar a causa da morte. Um frasco, encontrado pelo amigo que a socorreu, foi apreendido e será analisado pela perícia.

O g1 tenta contato com a defesa do ex-namorado da jovem.


FONTE: G1



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