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Gaeco envia ao MPF denúncias de invasão de hacker a contas de vereadores de Bauru

Órgão declinou, nesta quinta-feira (30), a atribuição de investigar as denúncias, já que o suposto crime teria sido cometido fora do país.

Gaeco envia ao MPF denúncias de invasão de hacker a contas de vereadores de Bauru — Foto: TV TEM / Reprodução

O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) encaminhou ao Ministério Público Federal (MPF) as denúncias de invasão de hacker a contas de vereadores de Bauru (SP).

A representação foi oferecida pela Câmara Municipal de Bauru (SP) ao Gaeco no dia 30 de outubro, mas o órgão declinou, nesta quinta-feira (30), a atribuição de investigar as denúncias, já que se trata de um caso com internacionalidade de delito, ou seja, que teve atos praticados no exterior.

A ação foi protocolada pela vereadora da cidade, Estela Almagro (PT), uma das possíveis vítimas. Ela teria tido as redes sociais e o celular invadido por um hacker, que está preso na Sérvia.

Além dela, o vereador Benedito Roberto Meira (União Brasil) e o jornalista de Bauru Nelson Itaberá também teriam tido a privacidade invadida.

Segundo a denúncia, a invasão teria sido a mando do ex-assessor parlamentar e cunhado da prefeita de Bauru, Suéllen Rosim (PSD), Walmir Henrique Vitorelli Braga, que foi exonerado do cargo na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) no dia 31 de outubro.

Walmir Braga atuava como assessor parlamentar do deputado estadual Paulo Corrêa Júnior (PSD) — Foto: Reprodução

O hacker em questão é Patrick César da Silva Brito, preso pela Interpol na Sérvia. Ele passou a ser investigado depois que o e-mail de Dilador Borges (PSDB), prefeito de Araçatuba (SP), foi invadido, em dezembro de 2020.

Hacker Patrick César da Silva Brito, de Araçatuba (SP), foi preso na Sérvia — Foto: Reprodução

Em nota, a vereadora Estela Almagro disse que a denúncia "denota latente afronta ao estado democrático de direito e exige apuração no rigor da lei."

O jornalista Nelson Itaberá afirmou que o caso "é um ataque não apenas à pessoa dele, mas à sociedade de modo geral e especialmente à imprensa."

A prefeita Suéllen Rosim disse que nunca se envolveu em atos de espionagem e que medidas judiciais serão adotadas diante de qualquer insinuação que a ligue a esses fatos.

Já o advogado do hacker disse que não pode dar detalhes do processo, porque o inquérito está em segredo de Justiça.

Fonte: G1

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